Afinal, quem cuida do condomínio?
Para uma pergunta simples, uma resposta mais simples ainda: Todos!
Não há apenas um responsável por “cuidar” do condomínio.
O papel do síndico, da administradora, dos conselhos, dos funcionários e moradores são primordiais.
Mas ninguém consegue dar conta do recado sozinho.
Um precisa do outro pra tudo funcionar bem.
Você concorda que pro sucesso de uma orquestra é necessário bem mais que um maestro competente, instrumentos afinados, músicos experientes, acústica perfeita e plateia pra aplaudir de pé?
Sem partituras, muito ensaio e dedicação, os espetáculos não agradam ao público.
O mesmo vale para o caso de um condomínio.
Quando cada um faz bem a sua parte e de forma disciplinada, a estrutura é mantida em ordem, as contas ficam em dia e todos podem usufruir dos benefícios da vida em comunidade.
Quem cuida do condomínio e o que cabe a cada um dos envolvidos
Como todos sabem, o síndico é o representante legal do condomínio e isto está previsto no Código Civil.
Ele tem determinados poderes e são dele, responsabilidades fundamentais como:
- Elaborar orçamentos;
- Prestar contas nas assembleias;
- Administrar funcionários;
- Contratar prestadores de serviços;
- Cobrar as unidades condominiais que estejam inadimplentes quanto às taxas mensais;
- Estar muito atento ao cumprimento da convenção;
- Conhecer bem o regimento interno para garantir que todas as iniciativas estejam de acordo.
Isso sem falar das ocasiões em que ele é chamado para apaziguar conflitos, esclarecer mal entendidos e se comunicar devidamente, esclarecendo eventuais dúvidas e questionamentos.
Por isso é que muitos síndicos são unânimes ao avaliar que a maior parte do tempo deles é utilizada para a gestão dos relacionamentos interpessoais.
A vida do síndico não é fácil, como muitos imaginam.
Tanto é que, dificilmente, hoje em dia, ainda existam condomínios que não contem com a contratação de uma administradora pra dar suporte aos serviços das questões financeiras e burocráticas.
Esta, por sua vez, às vezes, designa alguém para atuar como gerente condominial, que desempenha os serviços de administração e manutenção.
Mas este não tem poder de decisão em assembleias.
A parte dos moradores também é essencial
Além dos zeladores, porteiros, pessoal da segurança e conselho fiscal e proprietários das unidades, a missão dos moradores também deve ser exercida de forma exemplar.
A vida corrida, a idade de cada um, o tempo em que convivem com os demais e as outras atribuições e responsabilidades de cada morador não justificam abandonar a coletividade.
Quando alguém opta por morar num condomínio deve ter em mente que terá que obedecer algumas regras e participar ativamente contribuindo para o bem-estar de todos.
O primeiro aspecto é a participação nas assembleias.
São nestas reuniões que são tomadas as decisões que impactam diretamente na vida de todo mundo.
É, também, a melhor forma de fiscalizar e avaliar as atividades, tanto do síndico, quanto da administradora.
Em algumas ocasiões, se o morador não for proprietário, ele precisará de uma procuração para ter direito a voto.
Moradores devem, ainda:
- Acompanhar relatórios mensais, comunicados oficiais e extra oficiais;
- Pagar as taxas condominiais nos respectivos prazos de vencimento;
- Ficar de olho para ver se as regras de segurança estão sendo cumpridas pelos funcionários; contratados e prestadores de serviço;
- Observar e cumprir os acordos estabelecidos;
- Instruir crianças e demais usuários dos espaços comuns quanto ao respeito às normas internas.
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