Por mais que o trabalho de prevenção seja bem feito, as emergências no condomínio sempre aparecem. Sendo este aspecto um dos que mais exigem uma gestão eficiente por parte dos síndicos.
Gente presa no elevador, batida de carros na garagem, queda de energia, falta d’água, invasões no prédio, falecimentos no apartamento e acidentes de trânsito são alguns exemplos que demandam excelência na gestão de emergências.
Somente profissionais preparados e planos de contingência bem elaborados dão conta de administrar as emergências no condomínio. Sejam elas referentes à manutenção dos sistemas operacionais, aos incidentes nos apartamentos ou aos serviços públicos.
Claro que detectar com antecedência as situações de vazamentos, entupimentos, problemas nas bombas d’água, desgastes dos portões e vulnerabilidade dos elevadores, entre outros fatores, é o ideal. Mas isso nem sempre é uma realidade.
Além dos síndicos, os funcionários também devem estar treinados para contribuir de modo eficaz nas emergências no condomínio. Quando chamar os bombeiros ou a Polícia? O que fazer quando há alguém preso no elevador?
A boa gestão de emergências passa sim pela prevenção, mas está apoiada também numa série de ferramentas e atitudes que o síndico deve dominar. Afinal, é ele quem resolve os problemas. Por isso, separamos algumas dicas para facilitar a vida do responsável pela segurança do condomínio. Acompanhe!
9 Dicas para o síndico fazer a gestão de emergências no condomínio
1. Elevador parado
Garanta que os porteiros tenham acesso às imagens das câmeras dos elevadores. Eles precisam estar aptos a conversar com o morador preso pelo intercomunicador. E orientar para ficar sentado até a chegada do resgate.
Ninguém do condomínio deve mexer nos elevadores, nem mesmo para tentar reiniciar o equipamento.
2. Controle de reservatórios
Quanto às bombas de recalque, procure ter um sistema de controle dos reservatórios. Somente assim, você vai poder agir antes que os moradores sintam o problema de falta de água.
3. Atendendo o socorro
Episódios de violência no condomínio estão sendo cada vez mais comuns. Prepare-se! Você sabe como agir no caso de violência doméstica, por exemplo? O que fazer caso um morador grite por socorro? E se houver um assalto?
4. Polícia 190
Oriente os zeladores, porteiros e pessoal da limpeza para te avisar assim que tomarem conhecimento de algum fato que transpareça violência. Primeiramente, tente uma abordagem cuidadosa, oferecendo negociação e ajuda. Se não tiver êxito e a situação persistir com gritos ou pedidos de socorro, não hesite em acionar a polícia.
5. Idosos vulneráveis
Você sabia que idosos morando sozinhos no condomínio integram o grupo mais vulnerável às emergencias? Porteiros podem ligar diariamente para esses, numa ação preventiva.
Este contato permanente é fundamental na medida em que, muitas vezes, os idosos não têm para quem reclamar de algum risco ou necessidade que pode se tornar uma emergência.
6. Cadastro atualizado e equipamentos
Se, eventualmente, alguém tiver o famigerado mal súbito, é necessário um plano de emergência com várias frentes de atuação. Uma delas é ter uma lista de contatos próximos dos moradores.
Contar com equipamentos como maca e cadeira de rodas é imprescindível porque faz total diferença num atendimento emergencial de acidentes.
7. Primeiros socorros
Treine, ainda, os funcionários em Primeiros Socorros. Esta capacitação pode ser ministrada pelos bombeiros.
8. Brigada de Incêndio
Forme uma Brigada de Incêndio composta por moradores. É crucial saber lidar com pessoas em pânico nos apartamentos e nas áreas comuns.
Manter a calma e orientar sobre saídas de emergência são iniciativas que ajudam a manter a situação sob controle.
9. Falecimento no condomínio
Quando há ocorrências de óbito no condomínio, é preciso seguir uma ordem de ações. Primeiramente, aciona a família. Depois, liga pra Polícia Militar, através do 190. Se for necessário e não houver outra alternativa além de arrombar a porta da unidade condominial onde a pessoa faleceu, faça isso na presença de um policial e de um chaveiro.
Nunca entre no apartamento sem uma testemunha. Estando o óbito confirmado, a família assume os procedimentos. Um deles é aguardar a remoção do corpo via IML nos seguintes casos: não tiver ninguém para emitir o atestado e quando a morte estiver cercada de alguma suspeita.
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