Quem recebe acha pouco. Quem paga acha muito. Isto vale pra maioria das compras, não é mesmo? E é uma verdade também quando o assunto é taxa condominial. Afinal, como é calculada? O que define o valor do condomínio e o que faz com que seja mais alto ou mais baixo?
Vamos ver agora todos estes aspectos e muito mais. Acompanhe!
Tipo de rateio é definido na convenção de cada condomínio
Primeiramente, é importante saber que é a convenção que define como será o rateio de todas as despesas entre as várias unidades condominiais.
E esta, por sua vez, é elaborada pelos próprios condôminos.
Não há apenas um modo de se fazer isso. E nem o jeito ideal. Porque cada caso é um caso.
Todo mundo que mora em condomínio pelo menos alguma vez se deparou com debates calorosos sobre o quanto é justo ou não, por exemplo, relacionar a metragem dos imóveis ao quanto que cada um vai pagar.
Isto porque existem certas despesas que não estão diretamente relacionadas a esta variável.
Este tipo de rateio é chamado de fração ideal.
Sendo que a proporção que cabe a cada um é, normalmente, utilizada após o entendimento de que quanto maior for o imóvel, maior o consumo e, consequentemente, maior a taxa a ser paga mensalmente.
Muitos especialistas consideram esta fórmula baseada na metragem de cada unidade distorcida.
E se uma pessoa sozinha morar num apartamento maior e numa unidade menor morarem 8 pessoas?
Outros dizem que o melhor é o rateio misto.
Neste modelo, é considerado tamanho, disposição dos serviços entre as unidades e outros critérios. Parece mais justo.
Sendo qual for o tipo de rateio escolhido, o que não pode faltar é obedecer à lei que obriga que a decisão seja tomada em comum acordo e aprovada por 2\3 dos condôminos envolvidos.
Taxa condominial: Ética e transparência
Sendo fundamental para o bom funcionamento de qualquer empreendimento, a taxa de condomínio contempla fatores indispensáveis.
Entre eles, manutenção, segurança, limpeza, quitação de débitos, luz, água, luz, impostos, taxas, multas, administradora, trabalho do síndico, serviços de terceiros, fornecedores, etc.
A definição do valor e a cobrança devem ser organizadas com ética e transparência.
Sempre é possível reduzir os montantes por meio de uma gestão profissional e eficiente, inovação, quebra de paradigmas e atenção às novas tendências do mercado — como automação condominial, por exemplo.
Vale destacar que combater os eventuais casos de inadimplência condominial também é fundamental para garantir que as contas fiquem sempre em dia e com o menor custo possível.
O que define o valor do condomínio?
Todas as despesas citadas acima são somadas e depois divididas pelo número de pagantes.
Além delas, entram também as despesas extras que não ocorrem todo mês, fundo de reserva para emergências e custo de obras.
Lembrando que deve ser aplicado, ainda, um índice de reajuste que leve em conta a inflação do período.
O cálculo é feito a partir da análise das despesas do mês anterior.
Como já dissemos, o ideal é que tanto síndico, quanto administradora sempre façam uma revisão apurada dos gastos do condomínio.
O objetivo é verificar despesas que podem ser reduzidas e até canceladas. Por exemplo:
- Os custos dos funcionários podem ser minimizados com a contratação de uma empresa prestadora de serviços de limpeza e zeladoria?
- Que tal realizar uma campanha de conscientização para reduzir drasticamente os gastos com luz e água nas áreas comuns?
- E sobre cortar o telefone fixo?
- Ou, quem sabe, substituir alguns funcionários por controles eletrônicos de segurança?
Ficam as dicas.
Além de reduções das despesas, outra boa possibilidade é aumentar receitas.
Há condomínios, por exemplo, que estão alugando espaços do topo dos edifícios para colocação de antenas transmissoras de sinais de operadores de aparelhos celulares.
Vale a pena pensar em alternativas como esta.
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