Trânsito caótico, falta de tempo, excesso de atividades… Esses ingredientes tem feito cada vez mais pessoas procurarem por condomínios que oferecem em um só lugar tudo o que elas precisam. É pensando neste público que surgiu o conceito pay per use em condomínio, aliando moradia e prestação de serviços.
Outro fator determinante para o surgimento no mercado deste tipo de empreendimento é o fator segurança. Cada vez mais, as pessoas têm medo de sair na rua e sofrer algum tipo de violência. Até mesmo dentro de estabelecimentos comerciais, ninguém está livre de sofrer roubos e assaltos.
Além de facilidade e comodidade, o pay per use em condomínio oferece maior segurança aos moradores.
Afinal o que é o pay per use?
Termo no inglês que significa “pague para usar”, ou seja, serviços que você escolhe e paga por eles.
Nos condomínios, o pay per use se traduz normalmente na prestação de serviços essenciais, como limpeza, arrumação, lavagem de carro, recreação e cuidados infantis, pet care e personal trainer. Podendo se estender para vários outros, dependendo do tamanho do condomínio, necessidade e nível econômico dos moradores.
Com o incremento do pay per use também tem crescido bastante o conceito de “condomínio clube”. Veja:
Tratam-se de condomínios onde além de morar, as pessoas encontram praticamente tudo o que se precisa, desde os serviços essenciais – que já comentamos -, até entretenimento com cinema, lojas, academias, ou seja, como se fosse um bairro dentro do condomínio.
Quem implanta o pay per use em condomínio?
Mas não se engane. Não é só em condomínios-clube que o pay per use pode ser implantado. Ele cai muito bem até em quitinetes ocupadas por pessoas que passam o dia fora e não têm tempo para limpar e arrumar a casa ou cuidar do carro. Basta a contratação de uma empresa que fique responsável pela prestação dos serviços.
Essa pode ser uma iniciativa do síndico, atendendo a pedidos dos condôminos ou pensando em oferecer maior comodidade. Pode vir como uma sugestão da administradora, ou ainda, moradores que prestam determinados serviços e se colocam à disposição dos vizinhos, passando a atendê-los dentro do condomínio.
Quem administra a operacionalização dos serviços precisa conhecer o que está sendo contratado, como é a empresa, qualidade, idoneidade, etc. Tudo deve ser feito dentro da legalidade e seguindo as normas do condomínio para a contratação de prestadores de serviços.
O morador que solicitar algum tipo de serviço pelo sistema pay per use deve primeiramente verificar com o condomínio se a empresa está de acordo com as normas de qualidade e requisitos exigidos pelo condomínio.
Expectativa versus realidade
Caso haja insatisfação com o serviço prestado, o morador também precisa informar ao condomínio para que tome as medidas cabíveis. Importante, também, que além de se informar sobre a empresa, o morador conheça previamente o serviço contratado para não ter expectativas acima do que é oferecido.
Não é por oferecer tamanha comodidade que os serviços serão mais caros. Pelo contrário, os preços devem ser competitivos e compatíveis com o mercado, para que além do conforto, atraiam os moradores também pelos valores. O ideal é que a cobrança pelos serviços seja feita de forma particular, separadamente dos valores do condomínio.
Existe até a possibilidade de instalação de um acesso aos serviços de pay per use via site do condomínio, para agendamento de horários, pesquisa de preços, descrição do serviço, facilitando ainda mais a gestão do sistema. O condômino pode também deixar ali sua impressão sobre o serviço prestado ou alguma informação relevante.
Mais que um modismo, os conceitos pay per use e condomínio-clube vieram para se estabelecer, atendendo um público cada vez mais exigente e consciente de seus benefícios.
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