Os gastos com taxas de condomínio costumam se elevar constantemente e isso não é bom para ninguém. Se as despesas, em sua grande maioria (40 a 50% do total) vem da folha de pagamento dos empregados e seus encargos, o restante precisa ser muito bem gerido. Acompanhe algumas dicas de economia para condomínios.
Condomínio: Como economizar?
Muitas ações por parte dos moradores, do síndico e da administração, às vezes por mau uso ou pela perda de eficiência ao longo do tempo, acabam ficando esquecidas, gerando gastos maiores do que o necessário.
É importante salientar que em um condomínio, os cuidados e as iniciativas preventivas sempre devem ser tomados conjuntamente entre os funcionários, zeladoria e os próprios condôminos. Vamos às dicas?
1. Funcionários, um cuidado extra
Em se tratando da maior despesa em um condomínio, é preciso ficar sempre atento aos mínimos detalhes na folha de pagamento. Principalmente, no que toca às horas extras dos funcionários.
Esse item, se não muito bem administrado, pode encarecer muito a folha. Às vezes, é melhor contratar um folguista terceirizado do que pagar horas e encargos extras.
Também se deve levar em consideração a produtividade de cada funcionário. E de acordo com isso, tentar maximizar o resultado.
Na maioria das vezes, é muito melhor treinar o funcionário antigo, do que demitir e admitir um novo. Sem contar os altos custos que isso acarreta, ainda existe o risco de ações trabalhistas.
2. Energia Elétrica, uma das vilãs
Principalmente nas estações mais frias, quem não gosta de uma piscina aquecida, um calorzinho dos aquecedores, uma boa e demorada sauna, água quentinha nas torneiras e um banho mais demorado?
É justamente esse conforto todo que faz com que a conta de luz vá lá para cima, encarecendo sobremaneira a taxa de condomínio.
É necessário uma conscientização por parte dos condôminos para que, mesmo sem perder os benefícios do uso desses equipamentos, possam todos aproveitar uma economia nos gastos. O ideal aqui é a conscientização sobre este tema.
3. Como economizar energia
O síndico tem várias maneiras de economizar energia, entre elas, está a substituição das lâmpadas incandescentes por fluorescentes, que gastam em média 80% a menos. A economia é ainda maior com o uso de lâmpadas LED (que por sua vez, são mais caras).
Mesmo tendo quem não goste por sua luminosidade branca, hoje em dia já existe a versão amarela, que faz as vezes perfeitamente.
Nas áreas comuns como hall dos elevadores, garagens, corredores, escadas, devem ser instaladas minuteiras com tempo de uso restrito.
Atualmente existem também medidores eletrônicos, que monitoram o gasto de energia dos equipamentos como bombas d’água, elevadores e reatores, os quais podem apontar um gasto maior se apresentarem alguma deficiência, advertindo o síndico para uma chamada técnica.
Outra opção a ser estudada é a implantação de painéis solares e bombas de calor. Com certeza a médio prazo a economia será muito compensatória.
4. Economia de água
Para economizar água, a primeira indicação é quanto aos vasos sanitários. O melhor é a descarga que contam com dois estágios, um para cada necessidade. As torneiras também devem contar com sensores para fechamento automático, sempre bem ajustado.
Outra opção moderna e eficiente é o sistema de reuso da água. Com ele, pode-se captar a água da chuva. E também contar com a água que foi utilizada na piscina, enviando-a para um tanque-estação próprio. Isso faz com que, ao invés de ir para o esgoto, possa ser utilizada na lavagem das garagens, na irrigação de plantas, etc.
5. Antenas de telecomunicações
Além da economia com as despesas ordinárias, cada vez mais, os condomínios têm procurado usar seus terraços superiores para instalação de antenas de telecomunicações. Se for tomada esta decisão, há alguns cuidados que precisam ser tomados.
Feito isso, a receita obtida com o aluguel do espaço poderá servir para diminuir as taxas condominiais ou fazer um fundo de caixa para outras necessidades.
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