
A segurança dos moradores tem evoluído com o avanço da tecnologia. Hoje um dos recursos mais modernos disponíveis é o reconhecimento facial em condomínios.
Essa tecnologia proporciona mais segurança e comodidade à coletividade, eliminando a necessidade de contato com superfícies tocadas por outras pessoas. Seja por meio de teclados ou leitores biométricos de impressão digital.
No entanto, além dos benefícios, é essencial considerar questões como manutenção, privacidade e investimentos necessários.
Neste artigo, vamos explicar como essa tecnologia funciona, os impactos para os moradores e os cuidados que o condomínio deve ter.

Como funciona o reconhecimento facial em condomínios?
O reconhecimento facial em condomínios é um sistema de identificação biométrica que usa algoritmos de inteligência artificial para mapear os traços do rosto de uma pessoa e compará-los a uma base de dados previamente cadastrada.
Ele substitui métodos tradicionais, como chaves, cartões de acesso e biometria por impressão digital. Veja como funciona:
- O morador tem seu rosto cadastrado no sistema do condomínio.
- Ao se aproximar do acesso, uma câmera captura a imagem do rosto e a compara com o banco de dados;
- Se houver correspondência, a porta ou portão é liberado automaticamente. Caso contrário, o acesso é negado;
- Todos os acessos são armazenados no sistema, permitindo o monitoramento em tempo real e auditoria posterior.
Essa tecnologia pode ser aplicada em portarias, elevadores e áreas restritas do condomínio, garantindo um controle de entrada mais seguro e eficiente.

Vantagens do controle de acesso em condomínios por reconhecimento facial
A adoção do reconhecimento facial em condomínios traz diversas vantagens para a administração e moradores. Acompanhe:
Agilidade e praticidade
O reconhecimento facial permite entrada rápida e automatizada, evitando filas e reduzindo a necessidade de intervenção de porteiros ou funcionários.
Integração com outros sistemas de segurança
A tecnologia pode ser integrada às câmeras de monitoramento, alarmes e sistemas de controle remoto, tornando a segurança mais eficiente.
Segurança reforçada
Diferente de chaves e cartões de acesso, que podem ser roubados ou perdidos, o reconhecimento facial identifica apenas pessoas autorizadas, dificultando invasões.

Menos contato físico
Desde a pandemia, a preocupação com higiene se intensificou. Como não há necessidade de tocar em superfícies, esse método é mais seguro contra a transmissão de doenças.
Registro e auditoria de acessos
O sistema armazena os acessos realizados, permitindo que o síndico ou a administradora monitorem entradas e saídas, aumentando a transparência na gestão condominial.

Cuidados com o sistema de reconhecimento facial
Para garantir o funcionamento adequado do reconhecimento facial em condomínios, alguns cuidados são essenciais:
- Verificação do funcionamento das câmeras: sensores sujos ou danificados podem comprometer a precisão da leitura.
- Proteção contra falhas e invasões: o condomínio deve contar com suporte técnico e medidas de segurança digital para evitar acessos não autorizados.
- Atualização constante da base de dados: moradores que se mudam devem ser removidos do sistema, assim como novos residentes precisam ser cadastrados.

LGPD e uso de dados pessoais no condomínio
Apesar das vantagens, o reconhecimento facial em condomínios envolve a coleta e o armazenamento de dados biométricos, o que exige conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Algumas medidas cruciais:
- Proteção dos dados armazenados: os dados biométricos são considerados sensíveis pela LGPD e devem ser armazenados com criptografia e protocolos de segurança para evitar vazamentos;
- Transparência na gestão do sistema: o condomínio precisa ter uma política clara sobre o uso das imagens, incluindo prazo de retenção e critérios para compartilhamento das informações;
- Consentimento dos moradores: princípio básico da LGPD. O condomínio precisa obter o consentimento formal dos moradores para coletar e armazenar suas imagens. Além disso, deve oferecer alternativas para quem não deseja utilizar o reconhecimento facial.
A não conformidade com a LGPD pode resultar em multas pesadas e processos judiciais, tornando essencial o suporte jurídico e tecnológico na implementação do sistema.
Por fim, além de todos esses cuidados, moradores e síndico precisam se atentar aos custos de implementação do sistema.
Leia também: Principais leis do condomínio: o que síndicos e condôminos devem saber

Investimentos necessários
O custo da implementação do reconhecimento facial em condomínios varia conforme o tamanho da edificação e as funcionalidades desejadas. Os principais investimentos incluem:
Infraestrutura de TI
Servidores e redes seguras para armazenar e processar as imagens.
Aquisição das câmeras e sensores
Equipamentos de alta precisão são fundamentais para garantir eficiência.
Software de reconhecimento
Soluções mais avançadas podem ter custos mais elevados, mas oferecem maior segurança;
Manutenção e suporte técnico
Fundamental para garantir o bom funcionamento a longo prazo, além de necessário para treinar síndicos e funcionários.
Apesar do investimento inicial, os benefícios a longo prazo, como redução de custos com chaves, cartões de acesso e funcionários de portaria, tornam essa tecnologia uma opção viável para muitos condomínios.
Fique ainda mais por dentro do tema controle de acesso para condomínio!
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