Quando falamos em dicas para síndicos, sempre pensamos em como administrar condomínio grande. Mas os pequenos também têm suas especificidades que precisam ser observadas. Vamos ver como administrar condomínio de pequeno porte?
Sabendo o que fica mais fácil e o que fica mais difícil nestes casos, o síndico também fica mais apto para controlar e desempenhar com excelência todas as suas responsabilidades. Porque uma coisa é certa: mesmo quando o condomínio é menor, o jogo de cintura é necessário.
Afinal, como administrar condomínio de pequeno porte?
Mesmo sendo um condomínio menor, o síndico não pode se esquecer de atividades fundamentais que fazem parte do seu escopo de trabalho. Utilizar bem os equipamentos que garantem economia de tempo e dinheiro faz com que você possa entregar os melhores resultados possíveis dentro de sua gestão.
A fiscalização minuciosa de festas e demais eventos e a boa relação com os condôminos, funcionários, terceiros, conselho fiscal e administradora também contribuem para a tranquilidade do condomínio. Como em toda comunidade, regras bem estabelecidas e fiscalizadas, principalmente quanto ao uso dos espaços comuns, faz toda diferença.
Em condomínios de pequeno porte, a prestação de contas detalhada e assídua se faz ainda mais importante. É que uma compra, mesmo que simples e necessária ao dia a dia, como de objetos de decoração da recepção ou do hall de entrada, por exemplo, deve constar nos relatórios.
Porque estes elementos não deixam de fazer parte das finanças coletivas. E transparência e ética, bem como organização de notas fiscais e demais documentos que geram gastos são fundamentais em qualquer gestão.
Veja agora nossas 7 dicas para síndicos de condomínio de pequeno porte
1. Antes de fechar com um fornecedor, solicite no mínimo três orçamentos.
E se ficar na dúvida com qual fechar, convoque o conselho fiscal e tome a decisão em conjunto. Isto te protege de desgastes desnecessários.
2. O fundo de caixa emergencial, como o nome já diz, não deve ser utilizado para despesas do dia a dia e nem para manutenções programadas.
Ninguém está livre de se deparar com custos inesperados. E são justamente estes que desequilibram toda previsão orçamentária.
3. Se for possível no seu caso, prefira revendedores e fornecedores com experiência em faturamento para condomínios.
Além de facilitar sua vida, você garante economia para o condomínio. Quando de pequeno porte, muitas vezes, há unidades condominiais com capacidade bastante limitada para arcar com valores extras.
4. Avalie se a terceirização de alguns serviços faz sentido para administrar seu condomínio de pequeno porte.
Esta estratégia traz bastante praticidade e você não necessariamente fica responsável por lidar diretamente com os funcionários.
5. Dependendo do tipo de condomínio, equipes de jardinagem, segurança e limpeza podem ser terceirizadas e é possível você escolher qual contrato será o mais adequado.
Até o fornecimento dos equipamentos para jardinagem, essenciais na hora de fazer a manutenção dos jardins, é fornecida pela empresa contratada.
6. Fique atento a uma questão séria: A administração do condomínio é responsabilidade do síndico, segundo a lei.
E isso independe do porte do condomínio. Buscar terceiros, incluindo aí as administradoras, também é permitido por lei como uma prerrogativa. Afinal, por melhor e mais eficiente que seja um síndico, ele não é um super-homem ou uma supermulher.
7. Não se acanhe em delegar poderes e tarefas para quem entende mais que você.
Até mesmo em condomínio de pequeno porte, as tarefas contábeis podem ser complexas e qualquer deslize compromete sua gestão. Por que não contar com um escritório competente nesta área?
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