É normal que conflitos apareçam, mas o diálogo entre as partes deve prevalecer, para que a harmonia reine absoluta na relação de vizinho em condomínio.
Afinal, morar em condomínio e manter uma ótima convivência entre os moradores exige muito mais do que bom senso. Há a necessidade de seguir o regimento interno e outras regras em geral definidas e aprovadas em assembleia de moradores.
O bom vizinho estreita as relações com os demais moradores no dia a dia. Além dessa abertura para o diálogo, ser vizinho em condomínio requer também simpatia, empatia, cooperação, participação nas reuniões, ações solidárias… E, sobretudo, respeito às normas e ao próximo.
Sem dúvida, morar em condomínio é um desafio e tanto, mas se todos adotarem hábitos saudáveis de convivência, tudo fica mais fácil.
Confira, a seguir:
Regras para ser um bom vizinho
Regimento interno
Antes de mais nada, é fundamental consultar o regimento interno do condomínio para se inteirar sobre todas as regras. Esse primeiro passo já elimina uma série de contratempos ao próprio morador e a seus vizinhos.
Educação e gentileza
Faz parte das regras da boa convivência se apresentar sempre que um novo vizinho chega ao condomínio. É gentil também se colocar à disposição, para o caso de precisar de algum apoio neste início na nova moradia. Outro gesto de gentileza e educação é oferecer um café com bolo como um cartão de boas-vindas aos novos moradores.
Barulho e silêncio
As regras que norteiam o silêncio dentro do condomínio e das unidades variam de lugar para lugar. Importante, nesse caso, é conhecer as normas e não fazer barulho após o horário estabelecido.
De todo modo, o bom senso sempre deve ser usado e abusado, pois não é porque o horário permite que o morador possa fazer o barulho que desejar. Quando for dar uma festa, por exemplo, é ideal enviar uma comunicação ao síndico e ao porteiro, informando sobre a comemoração, se comprometendo sobre eventuais transtornos e comunicando nomes dos convidados.
Quem tem criança pequena também deve limitar o barulho dentro do apartamento às 22 horas. O uso de tapetes emborrachados ajudam a neutralizar a algazarra dos pequenos.
Animais de estimação
Animais de estimação, especialmente os cachorros, são alvo de muita discórdia nos condomínios. Por isso, fique atento para que seu animal não perturbe o sossego dos demais moradores.
Quando sair com seu pet, carregue-o no colo e use as entradas de serviço. Seja ágil na entrada e saída para a rua. O uso das escadas também é recomendado para acessar a parte externa do condomínio. Com os animais sempre presos a guias e coleiras.
Para o caso de estar incomodado com os latidos insistentes do cachorro do vizinho, primeiramente, converse com seu tutor e tente resolver por meio do diálogo. Antes de qualquer registro de queixa junto ao síndico.
É sempre bom lembrar que não é permitido que os pets usem a garagem ou o jardim do condomínio como espaço de passeio. Aliás, toda sujeira feita pelo cão em alguma área comum deve ser recolhida rapidamente. Saiba mais sobre um pet place.
No espaço da garagem
Ao entrar de carro na garagem, apague os faróis e abaixe os vidros. Nunca buzine ou dirija em velocidade incompatível para o local. Um aspecto importante: a preferência na garagem é sempre de quem está entrando. Por isso, dê a ré e aguarde seu vizinho entrar.
Outra regra básica é não usar a vaga de garagem como depósito. O carrinho usado para levar as compras até o apartamento deve ser devolvido logo após ser utilizado. Afinal, outros moradores podem querer usá-lo.
Se precisar de uma vaga de garagem adicional, informe sempre ao zelador ou ao síndico, que podem auxiliá-lo. Nunca utilize uma vaga sem permissão.
Crianças sob supervisão
Nunca deixe crianças menores de 10 anos sem supervisão nas áreas comuns do condomínio. Piscina, escadas, academia, corredores e garagem são locais de grande vulnerabilidade no aspecto segurança.
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