Quem deseja comprar ou alugar um imóvel precisa ficar atento a algumas variáveis para saber como escolher um bom condomínio para morar. Afinal, trata-se de uma decisão importante, que deve ser bem criteriosa pra não ter dor de cabeça no futuro.
Escolha vai além do imóvel em si
Para responder à pergunta como escolher um condomínio, é fundamental levar em conta determinadas informações.
Começando pelas características do imóvel em si (válidas para casas fora de condomínio também).
Estas vão do número de cômodos, área total e área privativa, passando pela distribuição dos espaços na planta até se a estrutura está em condições para se morar e a quantas anda a aparência externa.
Além disso, é importante avaliar se o perfil e o estilo de vida dos condôminos são compatíveis com você. Descubra ainda, como ter acesso aos documentos do condomínio para saber se está tudo em dia.
Tudo porque em algum momento haverá a utilização das áreas comuns. E as regras do condomínio são definidas de acordo com o estilo e as necessidades dos moradores.
Nesse sentido, se o perfil dos condôminos for muito diferente, isso pode gerar insatisfações e afetar a sua qualidade de vida e da sua família. O que ninguém quer, não é mesmo?
Como escolher um bom condomínio para viver
Para que tudo corra da melhor maneira possível, saiba como escolher um bom condomínio para viver, acompanhando algumas dicas abaixo:
1. Converse com outros moradores
Se você decidiu comprar ou alugar apartamento no condomínio X, o primeiro passo para fundamentar sua decisão é conversar com os outros moradores.
Pergunte sobre a opinião deles sobre o imóvel e áreas comuns, por exemplo. O ideal é ouvir mais de uma pessoa a respeito do condomínio.
2. Verifique a localização do condomínio
A localização do condomínio é um dos itens mais determinantes na hora de escolher um condomínio para morar.
É importante checar se imóvel fica perto de farmácia, hospital, supermercado, restaurante e padaria. É interessante observar se o local é servido por transporte público. E como é a vida na região de dia e de noite.
3. Avalie a infraestrutura
Se há duas unidades com valor, tamanho e demais características bastante parecidas, o desempate pode vir justamente da infraestrutura que o condomínio pode oferecer a você e sua família.
Contar com uma opção que contenha salão de festas, academia, playground e piscina dentro do condomínio é muito prático, econômico e faz toda a diferença na qualidade de vida.
4. Verifique se o valor do condomínio cabe no seu bolso
Um empreendimento bem completo implica, muitas vezes, em um valor de taxa condominial mais alto (mas que acaba sendo diluído pela quantidade de unidades condominiais).
Por isso, na hora de ver como escolher um bom condomínio para viver, verifique se esse custo – além da compra ou aluguel – também cabe no seu bolso.
Mesmo sabendo que esse valor será revertido em todos os benefícios que estão à disposição do condômino, essa variável precisa ser considerada para não ter problema no seu orçamento mais adiante.
5. Analise se o condomínio oferece segurança
Depois da infraestrutura, a segurança é um dos principais aspectos a ser avaliado pelo futuro morador. Por isso, durante a conversa preliminar com os condôminos, é importante questioná-los se toda a estrutura é segura, inclusive à noite e em épocas comemorativas.
Avalie também se há portarias, interfones, câmeras de segurança e controle de entrada e saída de moradores e visitantes. Sem dúvida, esses itens já demonstram o grau de eficiência do condomínio. E se de fato a questão da proteção das pessoas e do patrimônio é levada a sério.
6. Animais de estimação são aceitos ou não
Outro item importante a ser analisado é sobre o comportamento do condomínio em relação aos animais de estimação.
Caso já tenha um bichinho ou tenha planos de ter um, é fundamental saber as regras do prédio quanto a este tema. E se há algum espaço específico para os animais de estimação brincarem no condomínio.
7. Avalie o perfil dos moradores
O perfil e estilo de vida dos moradores é outro aspecto essencial para quem está avaliando a compra ou o aluguel de um imóvel. Isso porque, se você é casado e tem filhos pequenos ou pais idosos, por exemplo, não seria indicado morar em um condomínio em que a maioria dos condôminos é formada por jovens solteiros.
Além disso, as áreas comuns são pensadas para atender a maioria dos moradores, o que pode causar insatisfação caso a pessoa seja exceção no condomínio.
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