Quais as lições que podemos tirar de tudo que vivemos durante a pandemia do coronavírus? Como dizem, se sai melhor das crises quem vê nelas também algumas oportunidades. Em relação à limpeza condominial e higienização das áreas comuns, algumas rotinas devem permanecer apesar da flexibilização no pós-pandemia.
Os condomínios que adotaram novas estratégias de limpeza no combate ao covid-19 puderam perceber que há alguns esforços nos quais vale a pena continuar investindo.
Afinal, não há somente o coronavírus ameaçando a saúde e o bem-estar na comunidade condominial.
A dengue e outras doenças infecciosas devem ser evitadas. Algumas tendências estavam em andamento e foram aceleradas. Outras começam a ser implementadas com a chegada da pandemia.
Você sabia que alguns materiais de limpeza, como o álcool líquido e em gel vêm sendo usados cerca de 7 vezes mais do que o utilizado em anos anteriores a 2020?
O uso correto de produtos e suas respectivas quantidades recomendadas devem estar na pauta dos responsáveis pela limpeza condominial.
Nos condomínios, todo cuidado é pouco
A preocupação com a limpeza apropriada nos locais de grande circulação e dos objetos constantemente tocados no dia a dia de um condomínio precisa estar sempre presente.
Os procedimentos devem ser estabelecidos de forma clara e cumpridos.
Para garantir a eficiência, a própria previsão orçamentária do condomínio deve incluir recursos financeiros específicos para a compra dos materiais e para todos os cuidados especiais necessários. Há algumas ações e decisões tomadas durante a pandemia que devem ser reforçadas.
Vieram para ficar. E tanto moradores, quanto o síndico e os funcionários devem estar conscientes disso.
No novo cenário, após o susto maior causado pelo crescimento rápido e inesperado do coronavírus entre nós, é hora de intensificar a limpeza condominial para garantir que não haja retrocessos e nem o surgimento de novas epidemias e de outros problemas comuns em condomínios.
Limpeza condominial: O que fazer no pós-pandemia
Álcool em gel
- Os dispensers de álcool em gel colocados em pontos estratégicos do condomínio devem permanecer. Sempre que os moradores chegarem da rua e também os visitantes podem higienizar as mãos antes de circular pelos elevadores e em outros locais de comum acesso;
Desinfecção constante
- A limpeza e a desinfecção de brinquedos, equipamentos de ginástica, botões do elevador, maçanetas das portas de entrada e das garagens, leitores de biometria, corrimão de escadas, caixas de correios e portas corta-fogo, entre outros, devem continuar passando por sessões mais frequentes ao longo do dia;
EPIs
- O uso de óculos de proteção, máscaras, uniformes adequados, luvas e outros EPIs (equipamentos de proteção individual) por parte dos funcionários deve permanecer. Da mesma forma, as recomendações e os treinamentos específicos para a equipe da limpeza, que devem ser contínuos;
Funcionários
- Se no planejamento de limpeza do prédio, se perceber que o atual quadro de funcionários que fazem a limpeza não é suficiente pra dar conta dos novos procedimentos, vale avaliar se não é necessário a contratação de mais gente. Ou estudar a possibilidade de terceirizar os serviços;
Campanhas
- Campanhas de higiene e prevenção a doença também devem ser periódicas. Tudo para conscientizar sobre a importância do papel de todos os envolvidos para a preservação da vida. A contribuição de todo mundo continua sendo fundamental em prol do coletivo;
- Dentro de cada unidade, é preciso manter os ambientes limpos e seguros para o combate de vírus e bactérias. Com bastante atenção aos produtos de limpeza mais recomendados para higienização de superfícies e de chão;
- O hábito só adquirido por alguns durante a pandemia, em relação à higienização dos calçados, deve ser mantido. Antes de entrar em casa, o ideal é remover o máximo possível das sujidades. Ou seja, lama, poeira, terra e outras partículas que teimam em grudar nas solas;
- Usar um borrifador para a limpeza de bolsas, malas, mochilas, sacolas, etc, além de prevenir contra os vírus, reduz muito o risco de outras infecções causadas por uma série de microrganismos. O mesmo vale para os produtos comprados em supermercados ou recebidos pelos serviços de delivery.
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